Com palavrões, clima volta a esquentar na AL; deputado relata ameaça
| INVESTIGAMS/WENDELL REIS
Com direito a palavrões e ameaça, deputados voltaram a esquentar o clima na Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (30).
Tudo começou quando o deputado João Henrique Catan (PL) apresentou no plenário uma lei aprovada no governo de Zeca do PT, que proibia acampamento ou moradia permanente em acostamentos de rodovias.
O deputado ironizou que não sabia se Zeca estava pensando na propriedade ou pesqueiro dele, e aproveitou para sugerir que a polícia, em parceria com a Assembleia, identifique os “baderneiros' que bloquearam rodovia para que sejam excluído de todo tipo de benefício.
Zeca pediu a palavra e falou sobre a sessão anterior, afirmando que não chamou a polícia de droga. O deputado disse que quando assumiu o governo, a segurança pública enfrentava uma crise e o governo dele recuperou a credibilidade, com melhoria de salários e investimentos.
Zeca acusou adversários de utilização maldosa e canalha para desgastar a imagem dele com a segurança pública. O deputado disse que tratou como droga a intervenção “desastrosa, agressiva e patética' contra famílias, “ao comando do Governo do Estado'.
Em seguida, o deputado disse que João Henrique, “maldosamente e de forma canalha' usava uma lei que não foi dele, para prejudicá-lo. Zeca disse que encaminhou projeto para regulamentar as faixas de domínio e o então deputado Antônio Carlos Arroyo acrescentou um artigo que ou batido na CCJ.
O presidente da Assembleia, Gerson Claro (PP), chamou atenção de Zeca do PT, afirmando que caberia uma reprimenda da mesa, sendo encaminhada para a corregedoria . “Aqui nós vamos manter o padrão do debate'.
Zeca disse que não retiraria a palavra canalha, porque era o que cabe para o momento.
Minutos depois, João Henrique pediu a palavra novamente , disse que já foi representado criminalmente e ganhou questão de Zeca, e que faria uma degravação da fala do deputado que, na frente de outros colegas, ameaçou lhe dar uma porrada.
João Henrique disse que poderia agir em legítima defesa e avisou que levará o caso ao conselho de ética. Zeca falou em seguida e disse que não retiraria a palavra e também representaria contra João Henrique no conselho de ética.
Durante a discussão, Zeca falou em “filha da putice', caral…, entre outros palavrões: